quinta-feira, 17 de março de 2016

Fora do Labirinto

Supondo
que você pudesse ampliar
o diâmetro do pensamento
Seria capaz
de saltar no vácuo
de mãos vazias?

Deveria
aprender a deixar ir,
em primeiro lugar.

Se abandonasse
o capricho, credulidade,
miragens
Será que ainda teria
muito mais noites
pela frente?

Oro
por uma intervenção
do céu.
Estendo minha mão.

Alinhando o eixo nodal
pelo qual passam
os sonhos férteis
Será que encontraria refúgio
na sombra
de minha própria sombra?

Ser o meio e o fim
ao mesmo tempo.
Romper com a inércia.

E se pudesse aprender
com a lentidão e
constância de um ideal
Poderia tornar-se
um pensador sereno
e um lutador apaixonado?

Fora do labirinto,
entre outras coisas.
Sempre.

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